Treinamento e Manutenção


DEFINIÇÃO DE TREINAMENTO 

Segundo CHIAVENATO [1989, p.24] “a educação profissional é a educação institucionalizada ou não, que visa o preparo do homem para a vida profissional, onde a educação, propriamente dita, compreende três etapas: formação profissional, desenvolvimento e treinamento”. Portanto, o treinamento compreende uma educação profissional voltada para melhorar a performance dos treinados dentro da empresa  - processo em que trabalham. 
Segundo SANTOS [1978, P.128]: 
"(...)a Formação Profissional ou Educação Técnica é um sistema intencional voltado para criar habilitações, tanto quanto possível permanentes, para os papéis que a sociedade exige na produção de bens e serviços. Coloca o indivíduo em um panorama completo, integrando-o como ente produtor de alguma coisa mas, também, como ser social que julga e dirige seus atos de trabalho". 
Em razão disto, acredita-se que a formação profissional proporciona ferramentas para criar habilitações. Contudo, cabe a cada colaborador decidir qual tipo de formação ele almeja para si, pois este é o responsável interinamente pelos seus atos no ambiente de trabalho. 
CARVALHO (1994, p.172) relata que o processo de desenvolvimento prepara o indivíduo para posições mais complexas em termos de carreira profissional, ou seja, amplia as potencialidades do indivíduo, capacitando-o a ocupar cargos que envolvem mais responsabilidade e poder. Contudo, este desenvolvimento deve ser pautado na ética profissional de cada profissão. 
O treinamento é a educação, institucionalizada ou não, que visa adaptar a pessoa para o exercício de determinada função ou para a execução de tarefa específica, em determinada empresa. Consiste na aplicação de um somatório de atividades técnicas provenientes da pedagogia e psicologia, objetivando à aprendizagem de novas respostas a situações específicas. 
Vários autores definem o treinamento de diversas formas: 

Segundo FERREIRA (1979, p.219): 
“Treinamento dentro de uma empresa poderá objetivar tanto a preparação do elemento humano para o desenvolvimento de atividades que virá a executar, como desenvolvimento de suas potencialidades para o melhor desempenho das que já executa”. 



CHIAVENATO (1985, p.288): 
“Treinamento é o processo educacional, aplicado de maneira sistêmica, através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos definidos” 



HAMBLIN (1978, p.15): 
“Treinamento abrange qualquer tipo de experiência destinada a facilitar um ensino que será útil no desempenho de um cargo atual ou futuro” 



Em virtude da definição de cada autor acima citado, pode-se concluir que o treinamento é um processo de educação profissional, desenvolvido pela empresa, com objetivo de capacitar a mão-de-obra para suprir suas necessidades. 
Podemos então entender a necessidade de oferecer o treinamento para um usuário cujo software lhe foi apresentado para resolver uma determinada tarefa específica.  Visualizar a necessidade desse usuário requer tempo e muita observação. Podemos capturar as reais necessidades acompanhando os processos do usuário e, através de entrevistas, identificar os pontos chave de suas realizações. Idealizar junto ao usuário ou grupo de usuários os cronogramas e ferramentas que fazem parte do treinamento é papel importante, neste momento levantaremos e identificaremos as ferramentas, locais, tempo, envolvidos direta e indiretamente, custos, avaliações etc.
Com o treinamento em atividade, devemos sempre definir o método de avaliação que será aceito como satisfatório, já que o usuário deve saber o suficiente para exercer suas funções com o uso do software. No entanto, as avaliações começam antes mesmo de apresentar as ferramentas, quando o usuário pode precisar de um treinamento de informática para conhecer o computador e seus recursos para então ser adequado a integração da tarefa com o novo software.
Como o treinamento ocorre e, em que tempo, depende do projeto, onde os termos adequados não existem e podem variar de treinamentos anuais - com a atualização do sistema, ou seriais - quando houver a necessidade de atualização ou novos treinamentos para novos usuários.

MANUTENÇÃO
O desenvolvimento de um sistema termina quando o produto é entregue para o cliente e entra em operação. A partir daí, deve-se garantir que o sistema continuará a ser útil e atendendo às necessidades do usuário, o que pode demandar alterações no mesmo. Começa, então, a fase de manutenção .
Há muitas causas para a manutenção, dentre elas: falhas no processamento devido a erros no software, falhas de desempenho, alterações no ambiente de dados, alterações no ambiente de processamento, necessidade de modificações em funções existentes e necessidade de inclusão de novas capacidades. Ao contrário do que podemos pensar, a manutenção não é uma atividade trivial nem de pouca relevância. Ela é uma atividade importantíssima e de intensa necessidade de conhecimento. O mantenedor precisa conhecer o sistema, o domínio de aplicação, os requisitos do sistema, a organização que utiliza o mesmo, práticas de engenharia de software passadas e atuais, a arquitetura do sistema, algoritmos usados etc. O processo de manutenção é semelhante, mas não igual, ao processo de desenvolvimento e pode envolver atividades de levantamento de requisitos, análise, projeto, implementação e testes, agora no contexto de um software existente. Essa semelhança pode ser maior ou menor, dependendo do tipo de manutenção a ser realizada. 

Pfleeger aponta os seguintes tipos de manutenção:

Manutenção corretiva: trata de problemas decorrentes de defeitos. À medida que falhas ocorrem, elas são relatadas à equipe de manutenção, que se encarrega de encontrar o defeito que causou a falha e faz as correções (nos requisitos, análise, projeto ou implementação), conforme o necessário. Esse reparo inicial pode ser temporário, visando manter o sistema funcionando. Quando esse for o caso, mudanças mais complexas podem ser implementadas posteriormente.
Manutenção adaptativa: às vezes, uma mudança no ambiente do sistema, incluindo hardware e software de apoio, pode implicar em uma necessidade de adaptação.
Manutenção perfectiva: consiste em realizar mudanças para melhorar algum aspecto do sistema, mesmo quando nenhuma das mudanças for conseqüência de defeitos. Isso inclui a adição de novas capacidades bem como ampliações gerais. 
Manutenção preventiva: consiste em realizar mudanças a fim de prevenir falhas. Geralmente ocorre quando um mantenedor descobre um defeito que ainda não causou falha e decide corrigi-lo antes que ele gere uma falha. 

Fonte:UFES e ADMinistradores.

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